A minha homenagem a VASCO DA GRAÇA MOURA
Meus amigos, reparem no fascínio e beleza destas palavras:
No amor, regras que contem,
Há uma só que não é vã:
Amar hoje mais do que ontem
Mas bem menos que amanhã
E eu num fado que isso guarde
Também acrescentaria
Amo-te mais cada tarde
Do que amei nascendo o dia
E cada vez muito mais
Do que antes, mas tais requintes
São muito menos, ver vais
Do que nos dias seguintes
Com resultados tão plenos
Como somar dois e dois:
Muito mais e muito menos
Conforme "antes" e "depois"
No amor, regras que contem
Há uma só que não é vã:
Amar hoje mais do que ontem
Mas bem menos que amanhã
de "Vasco Graça Moura"
segunda-feira, 28 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
LEITURAS . . .
..........
Se em alguns casos a
leitura me é aprazível como entretenimento, mera distracção ou ocupação do
tempo, só esse facto já deveria ser suficiente para me ser agradável. O
espírito necessita por vezes de alguns intervalos ou espaços vazios para
descompressão, tal como ao corpo alguns momentos de relaxe são tão necessários
como os de concentração, ou meditação. Não é preciso estar sempre a procurar
nos livros grandes ensinamentos ou esperar grandes e eloquentes frases, ou até
esperar grandes e impressionantes histórias, ficcionadas ou não, para se ter
uma opinião favorável de um livro. A mim basta-me verificar se a sua leitura
foi ou não agradável, se aprendi ou não alguma coisa, se fiquei ou não
enfeitiçado por um qualquer estilo ou um modo simples de dizer as coisas mais
complexas, já que um modo complexo de dizer as coisas mais simples geralmente
não é do meu agrado…
Tudo estará relacionado
com o hábito que se tem e a forma de pensar de cada um, pelo que me tocam mais
as situações que provocam uma permanente movimentação do meu raciocínio,
antevendo o desenvolvimento com soluções que mais tarde concluo terem sido
certas ou erradas, mas que de qualquer modo me obrigaram a pensar e tentar
entrar no espírito do autor. Gosto também de imaginar o passado com as “histórias
reais” de tempos idos, mais ainda sobre Portugal e o seu passado que, apesar de
muito do que já li esteja sempre influenciado ou pela mentalidade do próprio
autor, como é natural, ou da época em que foi escrito. Acontece até que sobre
um mesmo assunto ou acontecimento podem ser publicadas versões ou pontos de
vista muito diferentes. E quando é da história “real” dá para perguntar: onde
está a verdade?
Algumas biografias também têm sido interessantes, pois estando
atento alguma coisa se aprende sempre com a vida do biografado. Para bem ou
para mal. Por outro lado não me dão qualquer gozo as páginas das histórias
muito elaboradas e ficcionadas, com tentativas de muitas emoções e muito amor…
e pior ainda se estão escritas em mau português, o que não suporto.
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