domingo, 21 de setembro de 2014

Bolas de sabão...


Ao regressar a casa agora à tarde, passei por uma criança que estava sentada num patamar mais alto junto à avenida e que se entretinha a bufar para o ar bolas de sabão que criava com um daqueles brinquedos de criança já muito conhecidos e de que me recordo da minha infância. Bufava e depois tentava agarrar uma qualquer das muitas bolas que saiam da palhinha por onde bufava. E ria-se muito pois as bolas fugiam todas à sua frente levadas pelo vento. Passei junto dela e, no momento em que me cruzei também eu com dezenas de bolas de sabão, abri os braços e coloquei as mãos em concha, parecendo apanhar com elas uma das bolas que por mim passava. Mantive as mãos fechadas como se lá tivesse guardada uma das bolas, levantei os olhos e os braços, sorri e a criança olhou para mim… e riu-se mais uma vez. Muito.
Porque não existem mais sorrisos à minha volta?